Com cerca de 1.400 tarefas, abrangendo todo tipo de solo, com áreas ribeirinhas (Rio Jacuipe), de caatinga e agreste, a Fazenda Mocó é uma das áreas públicas maiores da Bahia.
A antiga Fazenda já foi modelo de propriedade estatal a serviço do desenvolvimento rural.Chamada de ‘Experimental’, foi lá, por exemplo, que se aprimorou a famosa raça de jumento Pêga, além de outras experiências na área da genética animal.
Ocupada pelo Movimento Sem Terra há cerca de 6 anos (2009),a Fazenda não se tornou totalmente produtiva. Grande parte da área continua ociosa ou ocupada por mata virgem.Tem terra ‘sobrando’ que, pela lógica, pode ser aproveitada para a implantação de um campus como o da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Além de terra pública, a Fazenda Mocó tem localização privilegiada e estratégica do ponto de vista do crescimento urbano e social de Feira de Santana: fica às margens de uma antiga ‘Estrada Real’ utilizada como ligação de Feira de Santana com o interior do Estado e após o Campo do Gado Novo e diversos bairros populares e carentes da zona oeste da cidade.
Apesar de todas essas condições, a Fazenda Mocó ainda não foi lembrada, pelo menos ‘oficialmente’, como um local viável para implantação do campus da UFRB em Feira de Santana. Por que?
Leia também:
Por que tanta gente quer doar terras para o campus da UFRB em Feira?