Se alguma coisa de útil se tira da experiência das catástrofes das secas, é a busca por “remédios” para minimizar a situação.
Mas o ruim é quando acaba a seca, muitas experiências são esquecidas. Deixam poços entupir por falta de manutenção, “limpam” demasiado as pastagens tirando estes alimentos descobertos, como cactos, munzê, folhas de ouricuri, bananeiras, etc…
Aprendi com um velho da minha região uma prática interessante: “quando tiver montado correndo a fazenda, deixe o cavalo comer algumas folhagens, o cavalo é selecionador, se é bom pra ele é bom para o gado, não erradique a planta”.
Li que a Presidenta vai cavar poços de grande profundidade, 300 m, poços artesianos. Isto é um grande avanço. Até pouco tempo a utilização de equipamentos com esta tecnologia era monopólio da Petrobrás.
O problema da seca no semiárido brasileiro tem que ter soluções próprias, não adianta vir com exemplos de outros países, são outras realidades.
Este assunto é para livros e livros.
(Evandro José Sampaio de Oliveira)*
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