“Continuo brincando de não ser cego, continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Um dia desses me ofereceram uma edição da Enciclopedia Brockhaus de 1966.
Senti a presença daquela obra na minha casa, senti essa presença como uma espécie de felicidade. Lá estavam os vinte e tantos volumes impressos numa letra gótica que não tenho condições de ler, com os mapas e gravuras que não tenho condições de ver; e o fato era que os livros estavam lá.
Eu sentia uma espécie de gravitação amistosa que vinha deles. Penso que o livro pe uma das possibilidades de felicidade que nós, homens, temos.”
As palavras acima foram escritas – na verdade, ditadas – pelo escritor argentino Jorge Luis Borges, e fazem parte do livro “Borges oral & Sete noites” (Companhia das Letras, 2011).
Rafael Rodrigues
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