Em nosso Brasil parece que nos cursos de engenharia não existem matérias sobre engenharia de tráfego ou quem sabe os governantes dão pouca importância ao problema que atinge seriamente a população como um todo, desde a crianças que vai para a escola e tem que acordar mais cedo até o simples trabalhador que tem que usar o transporte coletivo de massa.
Na Princesa do Sertão nos últimos dez anos foram licenciadas mais de cinqüenta mil motocicletas, são motociclistas de todos os tipos, muitos sem estarem habilitados, mas infelizmente não foi feito nada no trânsito para adequar este tipo de veículo, estacionamentos apropriados, vias expressas, placas de sinalização etc. Quando os sinais fecham são dezenas de motos entre os carros e à frente sem respeitar as normas de trânsito.
Outro ponto importantíssimo que a engenharia de tráfego não vê e não toma as devidas providências são os “quebra-molas”, que em todas as vias da cidade são instalados sem nenhum critério.
Outro problema gravíssimo são os retornos nas grandes avenidas, Getulio Vargas, João Durval e Maria Quitéria, provocando engarrafamentos nos dois sentidos estrangulando o tráfego em toda cidade.
É necessário eliminar os retornos e fazer cruzamentos com semáforos. Em toda cidade grande, organizada e planejada não existem retornos e quando existem tem recuos de entrada e saídas.
A solução para o tráfego em nossa cidade requer urgência, é necessário contratar agentes de trânsito para impedir estacionamentos em filas duplas ou até tripla e nas calçadas que são exclusivas para pedestres, relocação de sinais de trânsito, colocação de câmara de monitoramento de velocidade.
Acredito que com estas providências os efeitos serão imediatos, com custos baixíssimos e até retornos através de multas de trânsito possivelmente irão custear todas as benfeitorias.
Marilton Carvalho
marilton@blogdafeira.com.br