No ano de 1965 o governador Lomanto Junior inaugurou aqui na Princesa do Sertão diversas obras importantes para a maior município do interior da Bahia e do Nordeste, maior que muitas capitais brasileiras.
A cidade possuía em torno de 130.000 habitantes, sendo que a maioria residia na zona rural, com o comércio muito forte, entroncamento rodoviário ligando norte/sul o desenvolvimento batia à porta, era impossível não realizar grandes empreendimentos públicos.
Foi erguido o Estádio Jóia da Princesa reivindicação de toda a classe política, desportistas e empresarial e a Rodoviária para ordenar e organizar os ônibus provindos de todos os cantos do Brasil.
Erguida às margens da BR 324, Feira/Salvador ficava distante do centro da cidade, ali era o vetor de crescimento. A cidade cresceu hoje possui mais de seiscentos mil habitantes recebe centenas de ônibus, diariamente, provindos de todos os cantos e continua do mesmo tamanho e no mesmo canto.
No inicio dos anos 60 foi concedido para ser explorada três linhas de ônibus Feira/Salvador/Feira, empresas Santana, São Paulo e Novo Horizonte posteriormente Brasília e finalmente Camurujipe, mesmo com todo desenvolvimento comercial e industrial continua com as mesmas três empresas sendo que é de propriedade do mesmo grupo, enquanto que o transporte clandestino cresce em progressões geométricas, todo mundo sabe e vê e a população correndo riscos de morte.
O governo do Estado da Bahia já deveria ter aberto concorrência para fazer com que a AGERBA ou qualquer outra empresa construa outra rodoviária, conceda o direito de exploração por um período suficiente para que tenha os retornos desejados, totalmente fora do meio urbano com capacidade compatível com o crescimento da cidade, que abrigue mais veículos, proporcione mais conforto aos usuários e que seja nos moldes modernos sem escadas e rampas.
Marilton Carvalho, é administrador de empresas.
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