O Nascimento de Jesus Cristo

“Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” – Lucas 2: 6 e 7.

Lucas relata a história do humilde nascimento de Jesus. John Keble escreveu: “Envolto em Suas faixas de pano, e deitado em Sua manjedoura, a esperança e a glória de todas as terras veio ajudar a este mundo. Não houve lar para acolher o bercinho. Hóspedes iam e vinham onde dormia o real Cristo.”

Outro belo trecho escrito por Júlia Ward Howe destaca a sublime missão de Jesus Cristo: “Na beleza dos lírios Cristo nasceu, além-mar, com grande glória e o poder de transfigurar. Morreu para santificar-nos; morramos para libertar, enquanto Deus continua a marchar.”

O evangelista Lucas escreve sobre as “novas de grande alegria que o será para todo o povo”. A mensagem cristã não era mero subproduto do judaísmo, e, sim, uma mensagem universal sobre a salvação proporcionada por Deus, onde as características raciais não desempenham papel algum. Deus é chamado de Salvador, segundo vemos nas páginas do Velho Testamento. Lucas aplica esse mesmo título a Jesus.

A proclamação das boas novas traria “grande Alegria”, não de natureza carnal e, sim, espiritual; e não fingida, mas real; não temporária, mas permanente, que ninguém poderia fazer apagar ou modificar; e não pequena, mas grande, uma alegria indizível, cheia de glória.

Portanto, o natal deve ser celebrado não somente com ações fraternais ou, como está na moda, com iniciativas comerciais, mas dentro de seu sentido inicial: “Boas novas para todo o povo”.

 Lourival de Souza Cunha é diácono da Primeira Igreja Batista de Feira de Santana, presidente do campo Feira de Santana Sul de Os Gideões Internacionais e foi recentemente honrado com o título de Cidadão Feirense.