O Museu de Arte Moderna encerra em março, dia 21, a exposição “É tropical, inclusive”, que apresenta obras de seu acervo sob uma perspectiva climática.
“É tropical, inclusive”, tem seu título emprestado do ensaio Nordeste – publicado pelo antropólogo Gilberto Freyre nos anos 1930 – e ocupa todo o casarão do MAM-BA com 25 obras de diferentes artistas, atuantes em um período da produção brasileira que começa na década de 1920 e vai até o início do século 21.
A mostra foi aberta no dia 19 de dezembro e inclui trabalhos dos baianos Juraci Dórea e Juarez Paraíso – idealizador das duas primeiras edições da Bienal da Bahia, em 1966 e 1968 – e obras de Tomie Ohtake e Tarsila do Amaral.
Também estão presentes na exposição trabalhos de Mestre Didi e Rubem Valentim, que se relacionam com produções de J. Cunha – conhecido também pelo trabalho visual que desenvolve com o bloco Ilê Aiyê –, além do artista paranaense Lênio Braga, que apresenta uma obra produzida durante a 2ª Bienal da Bahia, em 1968, e de Flávio de Carvalho, um dos grandes nomes da geração modernista brasileira.