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segunda-feira, 27 de outubro de 2014 / Publicado em Home

Lourdes do Odungê, referência da cultura negra na Feira de Santana

lurdesQuem conhece um pouco que seja do movimento negro, com certeza conhece Lourdes Santana.

Aquela do concurso de Beleza Negra, das sessões especiais da Câmara de Vereadores, dos projetos que viraram lei, dos eventos para despertar a consciência negra e do Odungê – Núcleo Cultural, Educacional e Social.

É ela, Lurdinha, conhecida pelo jeito briguento de ser, que agora preside o Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento de Comunidades Negras.

“O nome é grande, porque a atuação é abrangente”, diz Lurdinha, explicando que o colegiado envolve não somente o negro, como índio, cigano e albino.

E em Feira de Santana essa grandeza da denominação faz jus ao trabalho realizado. “Hoje muitas ações que envolvem a questão social são viabilizadas por meio do conselho”, ressalta, citando a campanha contra o preconceito racial, promovida pela Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos (Seprev).

Na saúde, segundo ela, também já conta com um departamento que trabalha voltado para a população negra, principalmente com relação à anemia e ao glaucoma, com algumas clínicas parceiras inclusive fazendo mutirões.

Mas o ponto alto mesmo é a cultura.

“Nós tivemos dois secretários que se importaram de verdade com a cultura negra em Feira de Santana, Armando Sampaio (no governo do ex-prefeito Colbert Martins da Silva) e agora Jailton Batista”, afirma.

Com relação à atual gestão da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Lurdinha lamenta que ainda não haja o retorno ideal por parte das entidades para as ações implementadas. Um exemplo foi o Novembro Negro, onde os grupos que se apresentavam nem sequer esperavam a próxima atração. “É uma pena ver que alguém se propõe a mostrar a negritude de Feira de Santana de forma bonita e harmoniosa e esse trabalho não tem resposta”, lamenta.

Afirmando que nesses 40 anos de participação no movimento aprendeu a criticar o errado e aplaudir o correto, Lurdinha diz  que a sua briga constante é pelo negro e garante: se tiver outra vida, quer voltar negra, feirense e ter oportunidade de continuar esse trabalho.

Um orgulho: Ter entrado no movimento negro “pela porta da frente”, pelas mãos de Jilsan (pedagogo, cantor e seu irmão), Nilson Rasta, Nunes Natureza, Antônio Anunciação, Dionorina, Cristina, Jorge de Angélica.

Ela lembra que já na primeira reunião foi definida a realização do Beleza Negra, concurso que ganhou destaque na cidade.

Uma realização: O Odungê.

Hoje Lurdinha é conhecida em várias partes do Brasil, especialmente em Brasília, por conta dos projetos do núcleo que dirige.  “A entidade é uma marca forte e lá (na capital federal) eu sou conhecida como Lourdes do Odungê”, conta.

O nome foi criado por Carlos Lima e quer dizer o dom da prosperidade. “E o Odungê abre portas, cria oportunidades. Esse é o nosso objetivo maior”, ressalta.

Um arrependimento: Não ter ido à África, quando foi convidada por Nelson Mandela.

Madalena de Jesus /Tabuleiro da Maria

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