Além da pena, uma alternativa educativa para combater a violência contra a mulher poderá passar a ser aplicada em Feira de Santana.
A proposta é criar um mecanismo, em que, no momento da aplicação da pena, o juiz determine ao agressor um acompanhamento de atendimento multidisciplinar.
“Será que a punição só resolve? O ideal é encaminhar os agressores para fazerem cursos, que promovem uma compreensão do que ele fez”, ressaltou o promotor Claudio Jenner ao apresentar, em nome do MInistério Público, o modelo que já funciona em diversos estados do país.
O projeto de formação de equipes de atendimento multidisciplinar a homens autores de violência domestica e familiar deverá ser implantado na cidade, com ajuda de todas as entidades envolvidas. O objetivo da reunião foi dividir, conversar e pensar a maneira como poderão ser aplicadas as ações.
Participaram do encontro os secretários municipais: Ildes Ferreira (Desenvolvimento Social), Denise Mascarenhas (Saúde) e Mauro Moraes (Prevenção à Violência); o promotor público Cláudio Jenner, da 20º Promotoria, especializada na área de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e Maria Luiza da Silva, diretora do Centro de Referência Maria Quitéria (CRMQ).
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