Com 72 anos e ainda atuante, o sanfoneiro André Galdino dos Santos, conhecido como Baio, vai ser alvo de homenagens neste domingo, Dia do Músico, no Bar ‘Encontro de Nordestinos’, que tornou-se um point de sanfoneiros e amantes do forró na região.
Segundo o pesquisador e forrozeiro Jota Sobrinho: Baio nasceu nas Alagoas, foi batizado em Miguel Calmon e veio para Feira com sete anos de idade.
O pai era funcionário da Leste Brasileira e tocava sanfona de 8 baixos, com quem aprendeu e ambos ficaram, juntos, tocaram fole de 8 baixos em feiras livres, acompanhados por Djalma (no pandeiro) e Pedro (no tambor), irmãos de Baio.
Em 1974, no antigo Campo do Gado, foi ouvido e visto por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Foi quando ganhou de presente do pernambucano uma sanfona branca que possui até hoje.
A história artística de Baio é muito rica e bonita. É o mais tradicional sanfoneiro de Feira de Santana e Região. Muito conhecido e reconhecido na Bahia, em todo o restante do Nordeste e em grande parte do restante do Brasil, diz Jota Sobrinho.(foto)