A proposta de reajuste de 11,36% dividido em dois períodos – em março (retroativo a janeiro) e julho – foi apresentada pelo prefeito de Feira, José Ronaldo (DEM) em reunião com a participação da professora Marlede Oliveira, presidente da APLB em Feira de Santana e que lidera uma greve que já dura mais de 15 dias.
Além da sindicalista e do prefeito estavam presentes também na sede da Secretaria de Educação, localizada em um casarão centenário na avenida Senhor dos Passos, os secretários municipais João Marinho Gomes Júnior (Administração); Expedito Eloi (Fazenda), Valdomiro Silva (Comunicação) e Jayana Ribeiro (Educação); o presidente da Câmara de Vereadores, Ronny Miranda e os vereadores Alberto Nery (PT) e José Carneiro (líder do governo).
O prefeito explicou que a administração municipal está fazendo um esforço expressivo para garantir mais uma vez um reajuste significativo à categoria. “Ano passado demos um aumento de 13,01% de uma única vez, mas a situação era muito mais favorável. Agora, diante da crise financeira em todo o país e da queda substancial na arrecadação, estamos fazendo um “esforço expressivo por que valorizamos os professores e sabemos da importância da educação pública”, destacou.
A proposta do Prefeito será levada em Assembleia dos professores nesta terça-feira. Enquanto isso os professores estão acampados na Câmara de Vereadores, aguardando a votação da lei sobre a reserva de carga horária que deve acontecer pela manhã.