Não há expectativa, nem indícios concretos, de que muita coisa mude no governo municipal de Feira de Santana com uma eventual posse do vice-prefeito Colbert Martins (PMDB) no lugar do prefeito José Ronaldo (DEM) que pode se desincompatibilizar do cargo para uma candidatura ao Senado Federal em março do próximo ano.
Mas mesmo a pequena mudança que naturalmente possa acontecer já tira o sono de muito ‘ronaldista puro-sangue’.
Principalmente aqueles que há cerca de 20 anos estão sob o manto protetor da máquina administrativa municipal.
Para quem acompanha de perto a política local não é difícil perceber esse nervosismo.
O ‘estilo Colbert’ é praticamente um enigma.
Talvez Colbert não seja um Tarcísio Pimenta que preferiu enfrentar a sabotagem explícita a contrariar o ‘esquema’ deixado por Ronaldo.
Talvez Colbert traga para dentro do governo, não a figura física do irmão Evaldo Martins, ex-secretário da Fazenda no governo de Colbert Martins pai, mas a experiência e os conselhos dele.
Essas dúvidas apavoram políticos e funcionários administrativos a ponto de haver uma corrente que prefere ver Ronaldo preterido da chapa de ACM Neto e interpreta qualquer fala do Prefeito como uma desistência tácita da pretensão do Prefeito de Feira em ser Senador.
É essa gente que é capaz de tudo.