Um total de 149 processos de feminicídio foram distribuídos no ano de 2019 pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Destes, 56 foram julgados. Com relação às medidas protetivas de urgência, foram expedidas 474.
O Judiciário baiano quer diminuir esse número em 2020, mesmo com a situação de quarentena, por conta da pandemia do Coronavírus (Covid-19).
Em uma circunstância de isolamento social, existe esperança para quem vive em um ambiente propício à violência doméstica.
A Desembargadora Nágila Brito, responsável pela Coordenadoria da Mulher do TJBA, destaca cuidados que essas mulheres devem ter.
“Tente evitar discussões, o diálogo amigável é o caminho mais correto. Esteja sempre atenta a qualquer sinal de perigo, para procurar ajuda ou se afastar de imediato”.
Para pedir ajuda, a magistrada ressalta que “o contato com a Rede de Proteção pode ser por telefone ou e-mail”. Outras pessoas também podem ser aliadas na hora de pedir ajuda.
“Existem vizinhos com quem se pode falar a uma distância segura, mandar e-mails, WhatsApp. A tecnologia hoje encurta distâncias e o importante é não se isolar, não se sentir só, pois o isolamento físico não significa isolamento total. Aprenda a conversar com a família e amigos por vídeo”, acrescenta.
A Rede de Proteção a Mulheres Vítimas de Violência Doméstica continua funcionando, agora de forma remota, por teletrabalho.
As Varas Especializadas de todo o Estado da Bahia também continuam com os trabalhos normais, parando apenas audiências e atendimentos presenciais.
As Casas Abrigo também estão disponíveis para retirar, tanto a vítima quanto os filhos, do local de vulnerabilidade.
Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180
Polícia Militar – Ligue 190
Defensoria Pública – Ligue 100
Para acessar o número das Varas de violência doméstica da Bahia, clique aqui