Na eleição de 2012 quando candidatou-se a vereador pela primeira vez, Pablo Roberto foi o mais votado no município. Mais de sete mil votos, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Durante o mandato, Pablo aderiu à bancada do governo do prefeito José Ronaldo. Em 2016, candidato pelo PHS, o vereador foi o segundo mais votado mas não conseguiu se eleger. Na suplência, foi chamado para assumir uma Secretaria, a de Prevenção à Violência. Com a morte do vereador Ronny MIranda, assumiu como titular da vaga deixada e logo depois retornou ao Governo. Com a ascenção de Colbert ao cargo de Prefeito e a morte de Ildes Ferrreira, Pablo assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social. Há poucos dias desincompatibilizou-se do cargo e voltou à Câmara para se candidatar à reeleição mas sua permanência na Câmara durou pouco e já está de volta ao cargo no Executivo Municipal.
1) Seu retorno à Secretaria tem algo diretamente relacionado com a candidatura do prefeito Colbert à reeleição?
Sempre me dedico de corpo e alma no que faço. Nesse período do Governo Colbert testemunhei o esforço dele e de toda equipe para fazer o melhor por Feira de Santana.
Acredito na gestão, no projeto que nós estamos defendendo para a cidade, pois acredito ser um projeto que atende às necessidades da população. O meu desejo é de continuar servindo as pessoas de Feira de Santana, e a decisão de retornar à Sedeso é sim um desejo de ajudar o prefeito no que estiver ao meu alcance.
2) A economia pós corona tem uma perspectiva ruim. O reflexo disso em Feira de Santana pode ser bem forte. Como a secretaria vai estar preparada para enfrentar um acúmulo de problemas sociais?
A prefeitura já vem fazendo um trabalho de enfrentamento nesse sentido. A Secretaria de Desenvolvimento Social tem um papel importante. Estávamos discutindo muitas transformações na atuação da secretaria, entre elas uma nova divisão territorial pra melhor atender as pessoas. E uma coisa que o prefeito nos pediu foi a continuidade desses projetos.
Além disso vamos avançar muito nos cadastros do CADUNICO, reorganizar os atendimentos nos CRAS e buscar avançar nas políticas sociais. A cidade vai precisar disso, mas não só eu como Secretário e Colbert como prefeito, precisamos das organizações sociais sem fins lucrativos, das empresas e indústrias, e principalmente da parceria da população e de todos os representantes políticos. É hora de fazer gestão e continuar pensando na cidade e nas pessoas.
Além disso, alguns decretos diminuindo custos farão com que a prefeitura tenha uma reserva que poderão ser utilizadas no auxílio às pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Acredito que vamos ter um papel ainda mais importante, que é o de fiscalizar, de mapear quem, de fato, mais precisa.
3. Qual seu futuro partidário e político, agora?
O projeto é continuar participando do grupo que tem ajudado a cidade. Sabemos dos desafios que Feira enfrenta, das dificuldades e limitações. Com essa consciência vamos focar no trabalho e depois pensar em eleição. Muita coisa pode acontecer até 2022.
4. As dificuldades na candidatura de Colbert à reeleição ficaram bem visíveis dentro do próprio grupo político. Você acha que elas já foram superadas?
Não vejo enfraquecimento da candidatura de Colbert dentro do grupo. Pelo contrário, acho que o prefeito tem crescido e correspondido ao cargo à altura. Acredito que possa existir divergência de pensamento, como em todos os grupos, mas o projeto maior é de cuidar da cidade, com seriedade e competência.