Em 1972 o vaqueiro José Alves veio a Feira de Santana tirar os documentos da maioridade e se enamorou com a magia da fotografia 3×4 tirada na praça pelos fotógrafos lambe-lambe. Amor à primeira vista, foi rápido. Negociou um máquina numa segunda-feira, buscou um ponto e avisou aos pais que ia trocar a sinfonia do aboio pela buzina da velha cidade da Feira de Santana.
Essa história está contada no documentário audio visual O Retratista feito pelos próprios filhos de Zé Alves, (Gean e Jaitan) premiado pelo edital do Catálogo das Artes 2020. (assista clique aqui).Além de lambe-lambe, Zé Alves foi fotojornalista em jornais e revistas da cidade mas sem deixar o ganha-pão na praça que tem o nome de Coronel Bernardino Bahia, mas é popularmente conhecida como Praça do Lambe-Lambe.
Essa palmeira imperial tinha uma irmã, alta e esguia como ela, no canteiro do outro lado. Plantadas há quantos anos, quem sabe? A Prefeitura resolveu perfurar um poço próximo a ela.
Tem as duas falsas seringueiras, sombra de pregadores do evangelho, tem o busto do coronel e tem o coreto que compõe com o da Matriz e o da Praça Coronel Agostinho Fróes da Motta, a trilogia de pavilhões de que se orgulha a cidade.
A praça é a mais central da cidade de Feira de Santana. Em uma das suas laterais está uma das feirinhas de frutas mais famosas do Nordeste.
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