A partir de informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), pesquisadores da UEFS concluíram que, apesar dos efeitos da pandemia, a economia feirense apresentou um pequeno saldo positivo de 316 empregos. Ao total, foram registrados 32.226 admissões e 31.910 desligamentos em 2020.
Quanto ao mês de dezembro, observa-se que houve saldo positivo em todos os grandes setores. O Comércio apresentou o maior saldo positivo no mês (342), seguido pelo setor de Serviços (138), Indústria (73), Construção Civil (5) e Agropecuária (1). No período de outubro a dezembro, embora o mercado de trabalho feirense tenha gerado mais admissões que desligamentos, o saldo positivo observado tem sido decrescente.
No comparativo mês a mês é possível observar que os meses de março, abril e maio permanecem como os meses mais afetados pela pandemia da Covid-19. Em abril, mês em que os efeitos da pandemia no mercado de trabalho foram mais agudos, o saldo de emprego foi de -2575 postos de trabalho, ou -2,31% em relação ao estoque observado no mês de março.
Feira de Santana ainda passa por um processo de normalização de suas atividades econômicas, especialmente nos setores ligados ao Comércio e aos Serviços, mas nota-se que a completa recuperação do mercado de trabalho formal após o choque da pandemia do novo coronavírus, apesar de heterogênea entre os setores, foi mais rápida do que o esperado.
Os pesquisadores, no entanto, alertam que não há garantias que a recente dinâmica benigna observada no mercado de trabalho formal em Feira de Santana persista ao longo de 2021. O fim do auxílio emergencial para as famílias e do Programa do Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm) deve gerar um ambiente econômico cada vez mais desafiador.
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