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Jânio Rêgo
quarta-feira, 21 de abril de 2021 / Publicado em Colunistas, Home

Lembranças do Bar de Zequinha

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Não havia feriado, dia santo, domingo ou segunda-feira para o Bar de Zequinha. Houve um ano em que ele não fechou um dia sequer, alguém dizia pra ouvir o resmungo e o chiado do sapato deslizando pelo chão para ir cortar mais uma picanha na mesa de algum  figurão endinheirado, algum pé rapado metido a tal, outros lisos e com contas dependuradas como este memorialista de botequim….não que o Bar de Zequinha fosse um botequim, ao contrário, quem conheceu sabe que a esquina tinha charme e havia um bom ambiente e uma comida de primeira, sem contar a presteza dos garçons e a temperatura da cerveja.

Foi num dia de Tiradentes como este, o bar lotado, o tempo chuvoso, cortinas abaixadas evitando a cruviana que desce e sobe pela alameda da avenida Getúlio Vargas, o canteiro central com ficus, flamboyants, pau-brasil e oitis que um tempo o poder público ouso planejar o inconcebível de destruir.

Estavam o delegado da receita estadual, dois majores da PM com esposas, filhos e um jornalista, dois radialistas, também acompanhados, empresários e dois suplentes de deputado,  numa mesa a poucos metros da churrasqueira aquecida com muito carvão e carnes de todos os tipos nas chapas. Dava para sentir calor que esbarrava no plástico grosso das cortinas onde os pingos da chuva batiam ora forte, ora fracos, nessa  intensa oscilação das chuvas de abril em Feira.

Havia também uma mesa barulhenta, próxima à televisão, na calçada voltada diretamente para avenida Getúlio Vargas. De onde estavam as  pessoas daquela  mesa descrita no parágrafo anterior elas não podiam ver quem estava fazendo a barulheira que dobrava a esquina e caia como um peso de papel rodopiando no centro da mesa que parecia solene naquele dia de Tiradentes.

Impossível lembrar uma a uma das pessoas que estavam naquele dia ali no Bar de Zequinha, embora eu tenha nítido o ano exato pelas confluências que a memória da gente permite. Era 2008, portanto, há 13 anos…

a foto é do arquivo do advogado André Lacerda

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