O anúncio feito nesta segunda, 29, pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis, que a cidade não terá Réveillon, embute uma atitude oriunda do empresariado. Embora o prefeito tenha dito que a medida visa não encher a bola do Covid-19, o que realmente fica determinado, o mais certo é que foram as empresas que minaram a festa.
Pelo que se sabe, ninguém quis colocar seu nome ou a credibilidade do seu produto, num evento que poderia representar a elevação do número de casos de coronavírus, aumento dos contaminados e morte. Quem arriscaria? As empresas têm departamento de marketing antenados e que não deixariam que se cometesse uma sandice tamanha.
Pode acreditar que o Carnaval sofrerá o mesmo impasse. Uma cervejaria, por exemplo, gostaria de ter seu nome associado a uma pandemia? A uma nova onda de contaminação pelo coronavírus? Pare e pense. Com certeza as “cabeças” pensantes da Prefeitura de Salvador e de outros municípios devem refletir e aprender com as empresas que de besta não têm nada.
Sempre achei que cerveja faz bem para a saúde (perdoe). Mas que foi uma medida acertada do prefeito, foi mesmo. Mostrou coerência. Ainda mais que está chegando o Ômicron e quem Ô. Tem medo.
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