O deputado José de Arimateia (Republicanos) apresentou um projeto de lei que proíbe o abate de jumentos (Equus Asinus) em todo o Estado da Bahia e seu colega Jacó Lula da Silva (PT) protocolou um projeto de lei propondo que o jumento seja declarado como patrimônio cultural imaterial da Bahia. Esses são os dois deputados e seus projetos para a defesa do jumento, na Assembleia Legislativa da Bahia.
Atualmente, explicou o deputado petista, existem três plantas frigoríficas que abatem jumentos na Bahia, e estão localizadas nos municípios de Amargosa, Simões Filho e Itapetinga. Os animais abatidos são destinados à China, que tem no couro o maior interesse. Em 2018, o Judiciário baiano chegou a proibir o abate dos asininos após casos de maus-tratos, em uma ação movida por várias entidades de defesa da vida dos animais.
O ex-vereador e pastor evangélico de Feira de Santana, José de Arimatéia, frisa que a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) emitiu nota técnica, em 27/05/2019, garantindo, dentre várias coisas, que “constatou os maus tratos de animais, que chegaram sem a guia de trânsito animal (GTA), que estavam com baixo escore corporal, muitos deles debilitados, onde muitos vieram a óbito, sendo identificados 08 (oito) asininos positivos para mormo e 5 (cinco) para AIE”.
No documento, o parlamentar refuta o argumento de que os jumentos estão causando acidentes nas estradas, porque o que provoca esses acidentes é a falta de políticas públicas e de investimentos dos governos para solucionar essa questão, já que não são apenas jumentos que são atropelados em rodovias brasileiras; onde 475 (quatrocentos e setenta e cinco) milhões de animais são mortos nas estradas do país, conforme levantamento feito pela Universidade Federal de Lavras.
Com informações da Ascom/Alba