SOBRE A CANTORIA DE VIOLA, escreveu o jornalista e poeta ORLANDO TEJO, no seu livro, best-seller e clássico da literatura brasileira, “Zé Limeira, O Poeta do Absurdo”:
“A Cantoria, que é o ato de cantar versos de improviso, a disputa poética, a refrega lírica de dois poetas, a peleja entre dois ou mais cantadores, o desafio entre repentistas profissionais, a polêmica rimada e metrificada no calor da improvisação, nasceu nos primeiros quartéis do Século 19, no ponto culminante da Paraiba, a Serra do Teixeira, tendo como seu primeiro expoente o genial Francisco Romano Caluete (Romano do Teixeira ou Romano da Mãe D’Água) autor do próprio vocábulo Cantoria.”
E sobre os cantadores, continua o poeta Orlando Tejo:
“Os cantadores constituem imensa legião de Homens que amam, sonham, sofrem e brincar de viver no mundo, pescando estrelas, caçando ilusões, plantando tardes, colhendo manhãs, levando a sua mensagem sutil e profunda, tímida e vigorosa, ao povo ávido de poesia”
E ATENÇÃO: NO PRÓXIMO SÁBADO, 7, ‘CANTORIA NO MAP” A PARTIR DAS 10 HORAS. Mercado de Arte Popular de Feira de Santana.