O arcebispo de Feira de Santana, dom Zanoni Demettino disse a propósito do episódio de vandalismo ocorrido com as esculturas públicas que homenageavam Mãe Stella e Oxóssi, em avenida de Salvador, que “é preciso derrotar o racismo estrutural” . Em um twiter sobre a notícia dada pelo grupo Olodum, O arcebispo, que é bispo referencial da CNBB em assuntos afro-brasileiros, escreveu parodiando versos populares do poeta Gregório de Matos para lamentar o episódio: “Triste Bahia,Triste Brasil” e mandou a sua “solidariedade negra” aos candomblecistas da Bahia.
Em Feira de Santana um pequeno auditório com o nome de “Mãe Socorro” na Policlínica da Rua Nova é a única homenagem pública relacionada ao Candomblé. A Yaolorixá ficou famosa pela queima da lenha nas festas públicas para Santana/Nanã que existiram em Feira. A Queima da Lenha, assim como toda a “festa de largo” à padroeira da cidade, Senhora Santana, foi proibida pelo bispo de então com o apoio do Poder Público. Anos depois, a UEFS trouxe o Bando Anunciador de volta, mas a queima não. Candomblé em Feira não é fraco, é tímido, disse ao BF um conhecedor do assunto. Tem fiéis em todas as camadas sociais.Mas vivem “escondidos”.