A venda de óleo usado, por parte de restaurantes, para entidades ou voluntários que não fazem o descarte correto do produto, deveria ser proibida por lei. A proposta está sendo feita pelo fundador e presidente do Movimento Água é Vida (MAV), José Carlos Souza.
Ele representou a instituição em pronunciamento na Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, onde pediu o apoio dos vereadores para apresentação de um projeto de lei com esta finalidade. Carlos Souza é também diretor de Turismo na Prefeitura de Feira de Santana.
O MAV atua neste município, há mais de duas décadas, buscando sensibilizar os estabelecimentos comerciais e a população a fazer o descarte adequado do óleo de cozinha utilizado, evitando os danos significativos ao meio ambiente causados pelo produto, a exemplo da impermeabilização do solo, entupimento de ralos e canos, enchentes e contaminação dos lençóis freáticos.
José Carlos observa que a medida, uma vez adotada pelo Poder Legislativo, reforça o comprometimento da vereança com os cuidados para com a água, a saúde e o meio ambiente do Município.
Ao longo dos seus 26 anos de atividades, a Organização Não-Governamental tem vários serviços prestados, como a contribuição para a elaboração de um projeto de iniciativa popular cujo objetivo foi reverter a privatização da Embasa. Dentre outras ações, promoveu a discussão sobre a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Meio Ambiente.