
Há alguns dias, o artista plástico e poeta José Arcanjo, através das redes sociais, convocou artistas e intelectuais a um movimento para abrir a porta principal do Museu Regional de Arte de Feira de Santana. Numa época em que os museus do mundo inteiro estão tentando cada vez mais se abrir para o povo, a UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) vai no sentido contrário e mantém o MRA, praticamente, isolado da população mais simples: o acesso principal está, há mais de cinco anos, impedido por uma grade fechada a cadeado.
Quem passa na rua Conselheiro Franco, ou na calçada do Museu (foto) não tem nem como saber que o acesso só pode ser feito por dentro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), onde se se encontra o MRA, em um portão lateral, controlado por guardas.
O MRA foi fundado no século passado, pelo jornalista Assis Chateaubriand. Tem um rico acervo onde é destaque a Coleção Inglesa e pintores baianos, como Carybé, Carlo Barbosa e outros expoentes das artes plásticas.