A 10ª plenária da 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Cecti), promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), deu prosseguimento a discussões e mapeamentos de ideias para o avanço das áreas científica, tecnológica e inovadora da Bahia. O evento, realizado nesta quinta-feira (7) na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), em Feira de Santana, integra uma série de plenárias que ocorreram em municípios baianos e reuniram, até o momento, cerca de dois mil participantes.
Divididos em grupos temáticos, os participantes discutiram e desenvolveram propostas que visam atender às demandas regionais e impulsionar o progresso científico, tecnológico e inovador do estado. Após a compilação dessas ideias em um documento, elas serão submetidas à análise e discussão durante a conferência estadual, que será realizada nos dias 4 e 5 de abril, em Salvador. Em seguida, serão encaminhadas ao Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciteci) para discussão.
O secretário da Secti, André Joazeiro, faz uma breve avaliação da etapa macroterritorial até o momento: “o movimento na Cecti está bem interessante. O setor acadêmico e o setor produtivo estão contribuindo bastante com propostas e recebendo muitas demandas dos movimentos sociais, que também estão bem representados nas plenárias. Estamos aproveitando para poder repactuar com detalhes aquela agenda que foi discutida e pactuada pelo governador no PGP. Então, estamos no detalhamento do plano do governo participativo, a partir, também, de um projeto participativo da Secti. Depois, nós vamos organizar essas demandas dentro das linhas estratégicas, preparar um documento para ser base da conferência estadual”.
Para a reitora da Uefs, Amali Mussi, essa forma participativa de construir política pública é fundamental. “Para nós, é uma honra receber a 5ª conferência. Isso fortalece a universidade na relação com a comunidade como um todo. A academia vai continuar agregando e ampliando a sua forma de participação no momento em que faz os seus projetos de acordo com a necessidade social. A universidade está aqui pra servir, principalmente a pública. Então, esse momento é uma escuta seletiva, aprofundada, alargada, que vai promover o repensar e o ampliar dos nossos projetos de acordo com o curso que teremos”, afirma
Isailton Reis, gerente regional do Sebrae de Feira de Santana, ressalta a condução do evento: “penso que, mais uma vez, o Governo acertou nesse formato de convidar a sociedade, representada pelos estudantes, secretário, representantes de entidades empresariais, professores, para tratar de um assunto tão importante como é a ciência, a tecnologia e a inovação. Nós, do Sebrae queremos contribuir nessa lógica da inovação, ou seja, pegar essa ciência e tecnologia para levar ao público no qual trabalhamos, que são os pequenos negócios e aqueles que querem empreender, os futuros empreendedores”.
Ubiramar Souza, integrante da Coordenação Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia, fala sobre a presença da sociedade civil no evento, segmento que representa. “Não há democracia sem ouvir as pessoas, sem audição. As conferências são um dos instrumentos que permitem à sociedade, principalmente àqueles que estão ligados àquela temática, falar o que acham. Inclusive, uma das coisas que me motiva a estar aqui é popularizar as áreas de CT&I”.
A plenária de Feira de Santana foi conduzida pelo assessor de Planejamento e Gestão da Secti, que é, também, coordenador Geral da Cecti, Edson Valadares. O último evento da etapa macroterritorial ocorrerá em Lauro de Freitas, no dia 16 de março, no Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia, Informação e Comunicação da cidade (Ceeptic). A inscrição para esse evento está aberta e pode ser feita através deste link. Para mais informações, visite o site da Secti.
Foto : Gabiel Pinheiro/Secom/Gov.BA