“Meu engajamento naquilo que é interesse público e nas causas sociais não termina com o fim do mandato”, disse o vereador Jhônatas Monteiro (PSOL) que recebeu quase 11 mil votos e não alcançou a reeleição, hoje, em discurso na Câmara de Vereadores. Disse que vai “fiscalizar e cobrar a implementação de leis no município”, ainda que não ocupe uma das 21 cadeiras da Casa Legislativa.
Se realmente isso acontecer, o parlamentar pode cimentar um bom caminho para outras candidaturas, inclusive para Prefeito, onde, mesmo com votações expressivas, mergulhou no mundo psolista para só reaparecer nas outras eleições.
Mais do que “vestir um terno e vir à Câmara”, ele disse, é importante “tomar parte daquilo que é a luta de transformação e que se dá no dia-a-dia do povo de nossa cidade”. Os agradecimentos de Jhonatas se estendem aos colegas que o parabenizaram pelo desempenho nas urnas, além das diversas pessoas que, diante do resultado revelado no último domingo (06), lhe fizeram contato para se solidarizar.
O professor reforça que, apesar do resultado não ter sido favorável à sua reeleição, defende o sistema proporcional utilizado nas eleições brasileiras. Neste, o número de cadeiras ocupadas por um partido ou coligação depende da quantidade de votos recebidos por todo o grupo, e não apenas pelo desempenho individual dos candidatos. “Só precisamos estabelecer pontos de equilíbrio para que os resultados não se tornem em algo tão distante da vontade popular”.