No mínimo quatro suplentes de vereador – Paulão do Caldeirão, Josivaldo Santanna, Justiniano França e Albino Brandao – estão cotados para ou assumir o mandato (com a relocação de vereadores para o secretariado) ou ser guindado ao posto no Executivo.
O caso de Justiniano (3.529) é o mais simbólico. Aliado de Zé Ronaldo desde quando foi prefeito do campus da UEFS, o ex-presidente da Câmara ficou em quarto lugar em termos de votação mas tem uma ligação umbilical com Ronaldo.
Se quiser fazer um governo diferente pode colocar Paulão do Caldeirão (4.613) em alguma Seretaria (Paulão é radialista) mas é provável que o “menino de Jaguara” volte pra fazer barulho na bancada situacionista.
Josivaldo Santana (3.693)é um nome novo, areja a Câmara por demais abafada de reeleições, além de Albino Brandão (3.299), sendo nesse caso um compromisso vinculado aos evangélicos. Ficam na fila nomes como Fabiano da Van (3.112) , ex-vereador, Carlito do Peixe (2.501), ex-presidente, Hildo Santos, o mais votado do PSDB (2.503), Netto Dez (2.331) além de outros que podem se contentar com uma fatia de participações (leia-se cargos) no governo.
A composição do governo de Zé Ronaldo pode ser mais delicada do que se imagina. Há indícios de que a folha de pagamento de servidores foi inflada e que há milhares sem função ou produtividade. Mesmo vitorioso, Zé Ronaldo assume menos fortalecido do que das outras vezes. Apesar de não ter tido segundo turno, a diferença entre ele e Zé Neto foi pequena demais para esconder o alto grau de rejeição ao continuísmo do governo que se refletiu no crescimento de votos em Zé Neto e o definhamento eleitoral dele. A cidade ficou dividida ao meio, Zé Ronaldo para uns “já deu” para outros ainda tem o que dar, mas já não é mais aquele.