‘Rabo-de-Peixe’. É o nome popular dessa espécie de palmeira que se vê nessa foto. A família das palmeiras é uma das mais extensas e maravilhosas que a Botânica classifica. Como quase tudo, a taxonomia também está na web, em apps e memórias virtuais que abarcam o extenso universo dessa ciência, possibilitando facilidades para acessar esses conhecimentos. Antes eram os livros em papel, clássicos que se reproduzem em outras plataformas e recursos visuais e digitais substituindo os gráficos. Continuam sendo livros, sempre livros. Como os livros, existem espécies nativas de palmeiras em muitos lugares do mundo. No Brasil continental, a palmeira está em todos os quadrantes. Licuri por aqui, babaçu ao Norte, carnaúba, buriti, o côco verde, o catolé. Tudo incluído no cardápio da civilização brasileira. Da gastronomia a ornamentação. Carreguei minha carne enfiada na corda de licuri, diz Jurivaldo Alves lembrando como era o Mercado no tempo da feira-livre. Palha de licuri e carnaúba levam jeito pra todo tipo de serventia. Os chapéus dos salineiros eram de palha de carnaúba, meus olhos de menino ainda vêem. Os de buriti são vendidos por aqui, pelo Centro de Abastecimento. Eu os uso imitando um orgulhoso Panamá. Nada como um Verão Baiano sob um bom e maleável chapéu da fibra de alguma palmeira e um bom livro de ficção brasileira para se recorrer caso a realidade fique insuportável.
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“ ao fundo, funcionou uma biblioteca “.
Amo demais tuas alusões 🫶🏻