
“Está todo mundo preocupado com o cenário da violência, alguns querem resolver de um modo tradicional, e a gente quer resolver pela via da preservação da vida, do respeito aos direitos humanos. Isso é o que perseguiremos”, afirma
Trícia Calmon, superintendente de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos (SUDH / SJDH), ao falar sobre os “Coletivos Bahia pela Paz” que são equipes multidisciplinares que irão atender jovens em situações de vulnerabilidade social e econômica, como aqueles que enfrentam dificuldades para permanecer na escola; estão fora do mercado de trabalho; ou em cumprimento de medidas socioeducativas. A formação dessas equipes foi concluída ontem, quinta-feira.
O público prioritário dos ‘Coletivos Bahia pela Paz’, formado por adolescentes e jovens negros e periféricos entre 12 e 29 anos, bem como suas famílias, foi um dos temas centrais das discussões realizadas ao longo da capacitação.
O projeto, que atenderá comunidades de Salvador, Feira de Santana, Jequié, Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Dias D’Ávila, Santo Antônio de Jesus e Valença. Essa distribuição requer a integração de equipes técnicas diversificadas, compostas por psicólogos, assistentes sociais, jovens aprendizes e coordenadores locais. A formação abordou o papel de cada profissional na estruturação das ações e no fortalecimento das redes comunitárias.