
A outorga do título de Cidadão Baiano ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, ontem, na Assembleia Legislativa da Bahia, aconteceu em um cenário de emoção e amabilidades mas um agradecimento público feito por Tofolli ao senador Jaques Wagner e esposa Fátima Mendonça, presentes, foi o auge da noite de gala no parlamento baiano.
Tofolli agradeceu dizendo que sem eles não teria chegada ao STF e, naquele momento, ter se tornado cidadão baiano. “Jaques Wagner me escolheu em um difícil processo de seleção que ele fazia para vaga de coordenador de assessoria jurídica da bancada do PT, na Câmara dos Deputados, em 1995. A Jaques e a Fatinha, minha eterna gratidão, porque sem isso, nada teria acontecido e não estaria aqui, hoje”, discursou, com voz embargada.
Já o procurador Gonet, ao agradecer a honraria, relembrou seu antepassado baiano, o soldado francês Gonet, que integrou o Exército Libertador, sob o comando de seu compatriota, o general Pedro Labatut, na guerra de Independência da Bahia, em 1823.
Os títulos de cidadania foram iniciativas dos deputados Niltinho (PP) e Alex da Piatã (PSD). A presidente da Assembleia, deputada Ivana Braga, conduziu a sessão solene.