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quinta-feira, 5 de junho de 2025 / Publicado em Cultura, Destaques

“O Olho Que Vê”, obra de Guache Marques, em exposição no CCBB de São Paulo

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Guache Marques é um dos destaques da exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil”, que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 4 de agosto de 2025. Artista visual nascido em Feira de Santana, na Bahia, Guache Marques, 71, tem uma trajetória marcada pelo compromisso social e pelo experimentalismo técnico. Sua produção nos anos 1980 focou temas políticos e questões do cotidiano brasileiro em tempos de transição democrática através de um surrealismo comedido numa linguagem pessoal. A partir da década de 1990, passou a explorar temas ligados à cultura afro-brasileira, dando forma às suas pesquisas anteriores com a cultura afro-brasileira, consolidando-se como um nome relevante na cena artística baiana.

Com curadoria de Raphael Fonseca e curadoria adjunta de Amanda Tavares e Tálisson Melo, a mostra no CCBB apresenta mais de 300 obras de 200 artistas das cinco regiões do país, traçando um panorama amplo e diverso das artes visuais brasileiras entre os anos de 1978 e 1993, período marcado pelo fim da ditadura militar e pela redemocratização do Brasil.

Entre as obras em exibição, Guache Marques marca presença com a impactante pintura “O Olho que Vê: Um Tributo a George Orwell” (1988), realizada com pastel seco, tinta acrílica sobre placa de Eucatex pintada com PVA. Inspirada no clássico “1984”, de George Orwell, a obra cria um diálogo visual com a figura do “Grande Irmão”, propondo uma crítica contundente à vigilância, ao autoritarismo e ao controle social, temas latentes no contexto pós-ditadura e que atravessam até hoje o imaginário político brasileiro.

“Nessa década de 80 eu me caracterizei por ser um artista com o trabalho voltado mais para o social, me encaixando num tema recorrente daquele tempo. Tínhamos acabado de sair de uma ditadura. Esse trabalho atravessou os anos 80 e foi até meados dos 90, quando comecei uma guinada em direção à cultura afro, coisa que já vinha esboçando há algum tempo”, afirma Guache Marques.

A presença de Guache na mostra reforça o compromisso dos curadores em dar visibilidade à produção artística de fora do eixo Rio-São Paulo, ao lado de nomes como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB) e Vitória Basaia (MT). Além disso, a exposição também exibe obras de nomes consagrados como Leonilson, Adriana Varejão, Leda Catunda, Beatriz Milhazes e Luiz Zerbini, além da companhia dos artistas baianos Ayrson Heráclito, Goya Lopes, Bel Borba, Vauluizo Bezerra, Jayme Fygura e Leonardo Celuque, compondo um mosaico plural e pulsante da efervescência criativa daquela geração.

Após passar pelo CCBB do Rio de Janeiro e de Brasília, a exposição segue para o CCBB Belo Horizonte, onde ficará de 27 de agosto a 17 de novembro de 2025

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