
O samba que existe semanalmente na Praça do Tropeiro vem de outras décadas, com outros protagonistas, frequentadores e os comerciantes dos boxes que são fundamentais na resistência artística-musical que se dá naquela praça. Já foi Dona Bárbara, uma cadeirante, e hoje tem Dona Marta que abençoa e acolhe sob sua barraca o Samba da Praça do Tropeiro. TODA SEGUNDA-FEIRA Luizinho arreia os apetrechos, afina a 8 Baixos e “o couro come”. E ela também cai no samba, às vezes, como nesse vídeo, com a estrela, Márcia Marcinha:
O anúncio oficial da reforma da Praça dos Tropeiros, feito pelo prefeito Zé Ronaldo, veio como um sopro de vento em local muito quente: arejou o ambiente e deu novos significados e reforço à resistência popular e artística que mantém uma tradição que remonta à feira-livre de Feira de Santana. A praça fica defronte ao Shopping Popular/Centro de Abastecimento, o último construído há quase 50 anos para abrigar os feirantes removidos da feira-livre que acontecia, oficialmente às segundas-feiras, ocupando as ruas nas proximidades da Prefeitura e do atual Mercado de Arte Popular.
O Samba da Praça do Tropeiro continua uma tradição que também vem de Bié dos 8 Baixos, sanfoneiro imortalizado em documentário, premiado, de Uyatã Raíra e Maria Eduarda.