
O capitão Arlindo Barbosa era pernambucano, de Bom Conselho, e depois da Segunda Guerra, da qual participou durante 11 meses combatendo os fascistas na Italia, veio morar em Feira de Santana, em 1954, e aqui tornou-se uma referência no movimento de ex-combatentes que ocorreu em todo o país. Tornou-se o “ex-combatente de Feira”. Foi ele, junto com Antônio Lajedinho e outros, que deu vida à Associação de Ex-Combatentes e que resultou também na implantação dessa praça memorial que homenageia as Forças Armadas. Com o envelhecimento natural dos “patriotas da Segunda Guerra Mundial’ a Associação foi perdendo espaço na cidade até entrar no ostracismo. Há algum tempo, a cabeça de bronze de um dos ex-pracinhas foi decepada. Ninguém sabe se foi pelo valor do material do ferro-velho ou em protesto contra os militares.
Na foto, o prefeito Zé Falcão cumprimentando o Capitão Arlindo. Foi professor de Educação Física do Instituto de Educação Gastão Guimarães (IEGG) e outros estabelecimentos, responsável pelo setor de recrutamento do 17º Tiro de Guerra (TG 17), que antecedeu ao 35º Batalhão de Infantaria.
Os vândalos continuam fazendo o que querem pela cidade, enquanto a polícia militar apenas pune nas blitz de lei seca e documentos para arrecadar dinheiro