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terça-feira, 29 de julho de 2025 / Publicado em Bahia, Cultura, Home

Arquivo Público da Bahia utiliza IA para humanizar retratos póstumos de pessoas escravizadas

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O Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), equipamento da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA), está trabalhando no Projeto Fragmentos de Memória, integrado ao programa Resgate Ancestral, que “propõe humanizar os registros de pessoas escravizadas na Bahia Colonial e Imperiais, transformando descrições burocráticas em retratos póstumos carregados de dignidade” para isso utilizando os recursos da Inteligência Artificial. O lançamento oficial do resultado de “Fragmentos de Memória” está prevista para novembro de 2025

O diretor do Arquivo, Jorge X explica o processo: primeiro são  digitalizados registros de pessoas escravizadas e libertadas, seguida de transcrição paleográfica para dar lastro às descrições que serão levantadas e interpretadas; em seguida, um levantamento iconográfico abrangendo pesquisas acadêmicas e trabalhos visuais como o do Jean Baptiste Debret (1816–1831) e as fotografias de Marc Ferrez (1882–1885), (além de gravuras, álbuns de viajantes e acervos privados), tudo isso visando catalogar trajes, cenários, adereços e marcadores visíveis. Por fim, a criação de comandos que integram dados documentais e visuais, alimentando modelos generativos que serão utilizados para a elaboração final dos retratos.

A fim de garantir a qualidade de cada etapa, o Arquivo firmou parcerias estratégicas com o estúdio criativo Filmeiro, onde Victor Marinho e Mariana Bastos traduzem, a partir dos dados levantados pela equipe do APEB e descrições textuais, todo esse material em retratos digitais por meio de IA, e com o ateliê Memória & Arte, coordenado pela Dra. Vanilda Salignac de Sousa Mazzoni, que lidera a transcrição paleográfica dos documentos históricos.

O projeto encontra-se atualmente na fase de coleta e organização de recursos e dados para serem interpretados: fotografias, gravuras e litografias estão sendo restauradas e utilizadas como referência visual inicial para compor o “combustível” que alimentará a IA. As imagens geradas até o momento são estudos preliminares, produzidos a partir de testes de prompts e da restauração digital de fotos antigas; o resultado final só será divulgado após validação histórica conjunta com consultores e a equipe do APEB.

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