
Eu teria mil coisas para dizer sobre este gigante da comunicação, que hoje completa mais um ano de vida. Porém, um dos episódios mais marcantes da nossa bonita história, faço questão de relatar: não me lembro exatamente o ano, porém, me lembro que Valma havia ingressado no grupo de jovens, o Despertar, da Paróquia Senhor dos Passos que, coincidentemente, tinha a coordenação dos meus pais – Zé Alves e Gracinha – e eles se encantaram com Valma e ela com eles. Logo despertou a curiosidade do mestre Valdomiro em conhecer meus pais e este encontro aconteceu em uma manhã de sábado. Ele era produtor do Acorda Cidade e combinou comigo para encontrá-lo na Rádio Sociedade e de lá fomos para a minha casa, onde ele conheceu meus pais e, por conseguinte, um pouco mais da história daquele carinha de olhar enviesado, que já dava trabalho a ele, já fazia um tempinho. Não foi uma visita longa, mas foi o suficiente para que Valdomiro conhecesse um pouco mais de mim, um gesto que nunca tinha acontecido na minha vida, pois quando a pessoa tem alguma deficiência, para a grande maioria é muito mais fácil criticar, desdenhar, menosprezar do que conhecer mais sobre o seu semelhante. Aquele gesto só fez aumentar a admiração, o carinho e o apreço que tenho por ele e naquele dia, ele também passou a ter o respeito e principalmente a gratidão da minha família, pelo gesto que teve naquele sábado. Ali eu conheci o outro lado do mestre que é exigente, mas dentro de si tem um coração que é infinitamente maior que ele!
Este breve relato reforça a importância que você, Valdomiro, tem na minha vida e no dia do seu aniversário só posso desejar a você vida longa, muita saúde, paz e felicidade! Obrigado por você ter acreditado em mim e eu tenho certeza que todos os esforços meus e seus, foram válidos, pois independente da relação profissional que tivemos, construímos uma amizade que vou levar para o resto da minha vida! Parabéns, meu mestre e que Deus te abençoe!
Cristiano Alves é jornalista, editor do jornal Folha do Estado.