
O Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Ana Alice Figueredo dos Santos, localizado na avenida João Durval, em Feira de Santana, Bahia, realizou a culminância da sua Olimpíada de Aprendizagem. O evento foi proposto pela Secretaria de Educação do Estado (SEC) com o objetivo de engajar os estudantes na realização das avaliações externas (SAEB, SABE e ENEM). As provas SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e SABE (Sistema de Avaliação Baiano da Educação) são avaliações em larga escala que medem o desempenho dos estudantes em diferentes etapas da Educação Básica, ajudando a identificar a qualidade do ensino e orientar melhorias nas escolas.
Durante quase três semanas, os estudantes prepararam peças teatrais, cordéis, raps, mapas mentais e realizaram atividades que misturavam conhecimentos teóricos em Matemática e Linguagens com elementos culturais e dinâmicas de jogos.
A Olimpíada envolveu a participação de mais de 500 estudantes do 9° ano do Fundamental II ao 3° ano do Ensino Médio. De acordo com a diretora Daniela Cordeiro, os desafios para realizar um evento como esse são vários. “Garantir que a olimpíada ocorra com tranquilidade e de forma organizada é só o começo. Temos outros desafios como o custeio geral do evento, a garantia da segurança dos estudantes e também a conscientização de que não é uma competição e, sim, uma atividade de aprendizagem colaborativa pois, no final, todos saem ganhando.”
Para a estudante do 1° ano do Ensino Médio, Enayad Marcelle Jorge dos Santos, de 16 anos, a olimpíada mostrou a importância de participar das provas externas. “O ENEM pode me dar a oportunidade de entrar em uma universidade e isso é muito importante para meu futuro.” Anna Julia Silva de Jesus, de 17 anos, estudante do 2° ano do Ensino Médio disse que o que mais gostou do evento foi a oportunidade de interagir com estudantes de outras séries que não são da sua turma. “Pude conhecer outros colegas e achei muito legal como todos da minha equipe participaram, até os mais tímidos e também os que possuem necessidades especiais. Gostei de ver a interação entre todos.”
Para a professora Luena Monteiro (Língua Portuguesa e Artes), “a olimpíada foi um momento de muita aprendizagem, movimentação e compromisso do aprendizado dos estudantes uns com os outros. Além de esclarecer, de maneira efetiva e lúdica, a necessidade das avaliações externas para a melhoria da qualidade de ensino das escolas públicas da Bahia.”
Diante das experiências relatadas acima e de muitas outras compartilhadas pelos discentes, fica evidente que é fundamental promover ações pedagógicas cujo protagonismo dos adolescentes seja o foco, principalmente quando integradas com a prática pedagógica já desenvolvida em sala de aula.