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André Pomponet
quinta-feira, 18 de setembro de 2025 / Publicado em Colunistas, Destaques, Home

Feira bonita na educação superior, mas feia no ensino fundamental 2

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Conforme mencionado em texto anterior, hoje a Feira de Santana completa 192 anos de emancipação. Data de muitos rapapés e solenidades. Data, também, de muitos renovarem as cobranças por uma universidade federal para a Princesa do Sertão. Talvez fique maçante, mas é bom resgatar uma informação do texto anterior: por aqui já existe uma universidade pública – a Uefs -, um campus avançado da UFRB e diversas faculdades particulares. Até pode não ser o ideal, mas o município indiscutivelmente constitui um dinâmico polo de educação superior na Bahia.

O que deveria preocupar a Feira de Santana é a educação básica. Não é preciso ser pedagogo ou professor para saber que a educação básica é o alicerce da sociedade, o suporte para todo progresso civilizatório. Anteriormente, apresentamos informações sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, para as séries iniciais. Como se viu, o cenário não é bom.

Para os anos finais o cenário também não é dos mais empolgantes. Nesta etapa, a oferta se divide entre as esferas municipal e estadual. No âmbito da oferta estadual, a nota em 2023 foi 4, o que coloca o município na 15ª posição em nível estadual e numa modestíssima 3228ª no Brasil. Há 20 anos, em 2005, a nota era 2,7 e as posições nos níveis estadual e nacional, por sua vez, eram 122ª e 3576ª, respectivamente.

A oferta das séries finais da educação básica na rede municipal tem avaliação pior no Ideb em termos absolutos no ano de 2023: 3,5, meio ponto a menos que na rede estadual. Isso se reflete nas distantes posições em nível de Bahia (286ª) e de Brasil (2863ª). Em 2005 a nota da rede municipal não era tão mais baixa no Ideb: 2,8, o que mostra que não houve muita evolução. Nos rankings local e nacional, respectivamente, a Feira de Santana ocupava a 75ª e 1371ª colocações.

A comparação dos cenários mostra uma curiosidade: o serviço oferecido pela rede estadual é melhor que o do município em termos absolutos e relativos na Bahia, mas inferior na comparação com outros estados. E o município, embora tenha nota inferior, está relativamente melhor posicionado na comparação com os demais municípios brasileiros. É bom reiterar, porém, que a situação não é nada confortável.

Planejar implica em estabelecer prioridades. Talvez o momento seja o de fortalecer a educação básica, garantindo uma formação de qualidade às crianças e adolescentes na rede pública feirense. Caso qualificada, a juventude local estará devidamente capacitada para ascender à educação superior. Também estará em condições melhores para ingressar no mercado de trabalho, contribuindo para a geração de riqueza na Princesa do Sertão.

Mas cada segmento da população – político e empresarial, entre eles – tem lá suas prioridades. Estas não necessariamente coincidem com as reais necessidades da população. Como as decisões não são baseadas em critérios técnicos, mas políticos, as prioridades se invertem. Enfim, é melhor parar por aqui, o texto está ficando comprido, virando discurso.

Melhor parar e correr para participar das festivas solenidades pelos 192 anos de emancipação da Feira de Santana…

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André Pomponet
André Pomponet
Economista pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2002), mestre em Administração pela Universidade Federal da Bahia (2012), exerce o jornalismo desde 1995, quando ingressou no extinto jornal Feira Hoje. Posteriormente, atuou em outros órgãos de comunicação e foi Chefe de Redação da Assessoria de Comunicação Social da Câmara Municipal de Feira de Santana.É colunista do Blog da Feira.
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1 Comentário para " Feira bonita na educação superior, mas feia no ensino fundamental 2”

  1. Jose carlos passos Silva diz:
    19/09/2025 at 08:31

    Importante também acrescentar na análise o litígio anual entre a prefeitura e o sindicato que representa os professores. Todo ano é o mesmo e quem sofre são os estudantes. Se o ensino já não é de qualidade a interrupção das aulas prejudica ainda mais. Talvez caiba ao judiciário mediar esses conflitos com pulso firme evitando os vários dias de paralisação que ocorrem e que já fazem parte do calendário escolar.

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