São Gonçalo dos Campos, a 20 km de Feira de Santana, sedia neste domingo (30), o 1° FESTIVAL AFROVIVA: Vozes, Corpos & Ancestralidade, um movimento cultural que fomenta a economia criativa e colaborativa de caráter artístico e multidisciplinar. O evento será realizado no Quintal da Jurema, espaço anexo ao restaurante Jurema Botequim, na Av. Dr. Antônio Muniz, nº 31, centro. Aprogramação tem início às (9h00) e segue até (15h00).
O festival reúne gastronomia afrocentrada, literatura, dança, música, exposições artísticas, artesanato, lançamento literário, contação de histórias, intervenções culturais e workshop formativo, dedicadas à valorização da cultura afro-brasileira e ao fortalecimento das identidades negras e à celebração das memórias ancestrais.
O evento apresenta diversas linguagens artísticas e culturais destacando manifestações tradicionais e contemporâneas. Entre elas: o grupo de Capoeira CAPOART, evidenciando a ancestralidade; performance do Samba de Mãe, grupo formado por mulheres que preservam a tradição do samba raiz; e a presença do Corpo de Baile Afoxé Pingo de Ouro, trazendo dança, espiritualidade e estética afro-brasileira a cena.
Um dos momentos mais simbólicos do festival será conduzido pela Irmandade da Boa Morte, que participa da abertura com cantigas e rezas tradicionais, seguida da lavagem da entrada do espaço com água de cheiro — um ritual que marca proteção, memória e acolhimento.
O festival contará ainda com o Workshop de Letramento Racial – “Descobrindo Nossa História, Valorizando Nossa Identidade”, atividade integrante do Projeto AFROLAB – Laboratório de Formação e Capacitação de Afroempreendedoras Rurais.
O festival também marca o lançamento do livro Aguará, obra da autora Maria Cristina Machado de Carvalho, que será apresentada ao público em sessão especial seguida de autógrafos e sorteio de exemplares.
A programação musical reúne nomes marcantes da cena local. Com voz e violão, Analu Fernandes abre o festival interpretando clássicos e composições autorais da MPB. Em seguida, a banda Maturência, liderada por Zeíte Felix, apresenta uma fusão de reggae rock, samba e jazz.

Para encerrar o festival, a cantora e compositora baiana Carol Pereyr — premiada nacional e internacionalmente — conduz o público em uma apresentação vibrante e dançante, prometendo um fechamento memorável para os festejos do festival.
As artes visuais estarão representadas por exposições fotográficas e trabalhos de artistas locais, incluindo pinturas na palha e obras que dialogam com simbologias afro-brasileiras.
A programação gastronômica será conduzida pela cozinheira chef Taís Fraga, do restaurante Jurema Botequim, que assina um menu de pratos tradicionais.
O AFROVIVA prestará homenagens a mulheres que se destacam em diferentes setores da cidade — feirantes, agricultoras, cozinheiras, artesãs, mães solos, profissionais da saúde, da educação, da segurança pública, entre outras.
Para as crianças, o festival oferecerá um Espaço Kids, contação de histórias e atividades recreativas.
A organização e sustentabilidade do AFROVIVA envolve um conjunto de instituições: UBMSGC –União Brasileira de Mulheres (Núcleo São Gonçalo dos Campos), AFROLAB Rural, pelo Instituto de Assistência Social Senhora Santana (IASSS), Sangue no Olho Projetos e Soluções Integradas, Jurema Consultoria e Negócios, pelo IECS – Instituição de Ensino Campos do Saber e pela Lopes & Oliveira Contabilidade no Terceiro Setor

