O mundo dos velhos, de todos os velhos, é, de modo mais ou menos intenso, o mundo da memória. Dizemos : afinal, somos aquilo que pensamos, amamos, realizamos. E eu acrescentaria: somos aquilo que lembramos. Além dos afetos, que alimentamos, a nossa riqueza são os pensamentos que pensamos, as ações que cumprimos, as lembranças que