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Jânio Rêgo
quarta-feira, 17 de julho de 2019 / Publicado em Home

Nas Ruas da Feira: latinhas de bebidas catadas no lixo viram obras de arte nas mãos de ‘Irmão Silvestre’

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Quem não se lembra do público em um delírio coletivo e milhares de olhares e corações hipnotizados na Marques de Sapucaí, o Sambódromo do Rio de Janeiro, em 1989, durante o desfile da escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, quando o saudoso carnavalesco João Clementino Jorge Trinta , Joãosinho ( com S sim) Trinta, o maior gênio da história do carnaval brasileiro levou para a avenida o samba enredo “Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia” ?

È bem provável que poucos, afinal, já se passaram 30 anos, mas, em menores e incomparáveis proporções, em Feira de Santana também tem quem transforme o lixo em luxo e provoca reações emocionantes em quem visualiza a sua arte, pois,nas mãos calejadas do reciclador Silvestre dos Santos, o “ Irmão Silvestre”, 61 anos, um simples lacre de uma latinha vale ouro ou prata, transformando-se, em um luxo esplendoroso.

O pedreiro Silvestre dos Santos, morador no Alto do Rosário, em Feira de Santana, casado, dois filhos, busca na reciclagem o sustento de sua família, e, é do lixo que juntamente com a sua companheira Lucia dos Santos, ele extrai a sua sobrevivência e todo o dia coloca a mão na massa, ou melhor, no lixo, buscando o que é reciclável e mais tarde, possa render uns trocados.

Diariamente pelas ruas da cidade o casal cata plásticos, latinhas, ferros, papelões, garrafas pets e outros objetos recicláveis, porém, o maior alvo de Silvestre durante a coleta são as latinhas de cervejas ou de refrigerantes, pois, são desses lacres que ele desenvolve o seu trabalho artesanal construindo o imaginável, que vai de um simples carrinho de brinquedo a móveis customizados.

“Reciclando ajudo a natureza respirar, respiro com ela e ainda desenvolvo esse dom que Deus me deu”, disse.

Entre veículos e pedestres nas ruas da Princesa do Sertão, o Irmão Silvestre puxa um carrinho que conduz algumas de sua obras – chapéus, triciclos , chaveiros, porta jóias entre outros -, a cena desperta a atenção de todos que passam no local, afinal, até os cordões de tênis e o chapéu usado em sua cabeça foram feitos com lacres.

“Meu trabalho é minucioso, requer paciência e tempo. Uso como ferramenta um grampo de cabelos, os lacres e fio de nylon são os materiais utilizados. Transformo lacres em tudo que você imaginar. Espero um dia poder mostrar através de um programa de televisão esse dom que Deus me deu. Acho que através dessa entrevista, em breve esse sonho estará sendo realizado. Obrigado senhor! ”, disse chorando.

Luiz Tito é jornalista e editor do blog e jornal impresso ‘Digaí Feira’.

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