O Clube de Campo Cajueiro, com pouco mais de 200 sócios, foi entregue à alta sociedade de Feira de Santana no final de 1963.
Menos de 50 anos depois, fundadores, seus filhos, netos e mais de 3000 outros associados não conseguiram conservar o maior símbolo social da cidade.
Dívidas trabalhistas e fiscais, transformadas numa bola de neve, comprometeram as finanças do clube.
Em uma assembléia, com pouquíssima participação, decidiu-se pela venda de 1/4 do patrimônio do clube, ou seja, a área do estacionamento, valorizada e fácil de vender.
Concretizado o negócio o montante foi suficiente para liquidar as dividas que tanto atormentavam os ex gestores.
Restou mais de 38.000 m² onde encontra-se a sede, parque aquático, quadras de tênis e campos de futebol. Que, segundo dizem, também foi negociado.
Mas a ninguém foi oficialmente informado o valor, condições e qual o destino do apurado.
Senhores conselheiros do Cajueiro, a sociedade merece uma explicação.
Marilton Carvalho