Nascido em 17 de setembro de 1896, aos 13 anos Pedro Ferreira iniciou sua vida artística. Oito anos depois, recebeu a 1ª medalha de ouro na Exposição do Liceu de Artes e Ofícios com a imagem de São Sebastião, adquirida por Theodoro Sampaio. Em 1922, apresentou na exposição do Rio de Janeiro a imagem do Cristo Agonizante e recebeu a 2ª medalha de ouro.
Frequentou o curso de modelagem e desenho na Escola de Belas Artes da Bahia, deixando de cursar escultura por falta de professor. Por isso, costumava dizer: “Sou escultor por mim mesmo”. Na Faculdade de Medicina da Bahia, frequentou o curso de Anatomia. Ao visitar seu atelier, o renomado professor Caio Moura disse: “Pedro, você sabe mais anatomia que eu”.
Foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios e discípulo de Alberto Valença. Em 1933, expôs em Amargosa, quando conheceu Almira Vaz, com quem se casou e teve quatro filhos. Em 1945, recebeu em seu ateliê Mário Cravo Junior, que passou a trabalhar aprendendo regras gerais de anatomia e esculturas em cedro e jacarandá. “É a Pedro Ferreira que, realmente, devo os primeiros ensinamentos técnicos e profissionais da minha vida de escultor”, afirmou Mário Cravo, em publicação na revista Folha Salvador. Pedro Ferreira faleceu em 1970.