A chegada o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, no município de Maragojipe, no Recôncavo baiano, mudou radicalmente as perspectivas econômicas da região mas já começou a provocar incômodos no principal patrimônio local: a gente quilombola que habita o distrito de Capanema.
O Estaleiro, em convênio com o Governo do Estado, implantou no Centro de Educação Profissional do Vale do Paraguaçu, cursos profissionalizantes para formação de mão-de-obra especializada.
Com o funcionamento dos cursos, os alunos do Centro, quase todos quilombolas, são agora obrigados a entrar no prédio escolar pela lateral para não ‘sujar’ a porta de entrada do estabelecimento.
Antônio Calheiros, é pai de crianças que estudam no local, membro do quilombola Giral Grande, elogia a chegada do Estaleiro mas preocupa-se com a auto-estima das crianças.
Estaleiro do Paraguaçu em Maragojipe discrimina quilombolas em Capanema http://t.co/bjR3YgUvnH