Todos os anos é mesma coisa, chega em setembro os bancários entram em greve reivindicando melhores índices salariais, melhores condições de trabalho, etc., solicitam um certo percentual de reajuste, a FEBRABAN leva dias estudando e oferece a metade pleiteada.
A população mais carente que na sua maioria vão as casas bancárias, fazer depósitos, pagar contas e receber seus salários, são os mais prejudicados.
No final das contas quem leva a melhor são os banqueiros que no período de greve economizam fortunas, deixando de pagar horas extras, vales transportes e refeições.
Enquanto a greve perdura todos somos obrigados a pagarmos as faturas em dias, os débitos automáticos acontecem, os cheques devolvidos não podem ser resgatados, contas garantidas entram no vermelho e por outro lado a compensação terceirizada continua como se tudo estivesse normal.
Para piorar ainda mais, tem a greve dos Correios, coincidentemente no mesmo período, deixando de entregar os boletos para pagamento de faturas de cartões de credito e tudo mais.
Mas o melhor de tudo isso é a economia que neste últimos dez anos os bancos tem feito para fazer com que seus clientes comecem a utilizar a internet para fazer suas transações bancarias, evitando altos custos com propagandas em rádios, jornais, revistas, televisão, etc., até a imprensa falada e escrita perde milhões com a greve dos bancários.
Conclusão, depois de dias e mais dias parados, a população, o comercio e toda a sociedade sofrendo com a falta de decisão e agilidade pelo judiciário trabalhista no julgamento da legalidade ou não da greve dos bancários, os banqueiros concedem metade do reajuste proposto e por fim são os verdadeiros beneficiados.
Marilton Carvalho
marilton@alicrim.com.br