É fácil perceber o crescimento da mendicância principalmente nas ruas do centro de Feira de Santana.
Na década de 70, a maioria dos mendigos era migrante dos bolsões rurais de pobreza e seca de outros estados e da região. É dessa época o Serviço de Integração ao Migrante, o SIM.
O SIM foi ideia de um grupo de religiosos ecumênicos, e foi o responsável pela projeção intelectual e administrativa do professor Josué Melo, ex-reitor da UEFS e atualmente um ousado investidor no mercado imobiliário em Feira.
Hoje não são apenas os mendigos ‘convencionais’ como essa da foto, sentados no chão, mãos estiradas, sofrimento apelando à caridade alheia.
Hoje são os sacizeiros, alcoólatras, ‘loucos’, ‘especiais’, pedintes de todos os tipos nas sinaleiras, praças, ruas e avenidas mais movimentadas do centro e arredores.Dia e noite.