Quando voltou depois de 69 dias, para a casa do pai, vindo de Salvador após outra prisão de que foi vítima durante o período ditatorial, o irmão de Celso Pereira, o professor Marcos Pereira era pequeno e ‘quase não falava’, mas ouviu e participou da apreensão da família e do clima de medo, pontuados por Celso Pereira no relato que fez na Comissão da Verdade em Feira de Santana.
Ao receber na porta de casa, em Feira, o irmão ausente e desaparecido, a quem chamava de ‘Teto’, o então pequeno Marcos Pereira, vendo a felicidade da mãe, saiu-se com essa:
– E Teto nem morreu, heim mãe?