Não há nada de novo nos atos da média, no discurso da galerinha reaça que clama por mais intervenção estatal, que clama por estado policial, nas vidas…
Não há nada de novo na fala da Rachel Sheherazade, ou na escrita do Reinaldo Azevedo. Nem há novidades nas verborragias do Rodrigo Constantino ou do Arnaldo Jabor. Eles falam pra plateia. E a plateia os ouve, ela quer ouvi-los.
O Floriano Cathalá outro dia “se” perguntou no twitter qual seria a desconexão do mundo real, que faz com que policiais achem que a Sheherazade os representa, que faz com que creiam que o Azevedo os defende – ou mesmo que eles representa o que a “sociedade” quer das Polícias -, e sabendo que policiais não são de marte, que nascem dessa mesma sociedade (doente, embora em doses cavalares de contaminação), a inquietação seria também pertinente aos demais.
O que não me parece ser pertinente, é que essa apologia da violência, do justiçamento, do racismo e de toda sorte de preconceitos, seja também o viés norteador daqueles que se dizem religiosos, sobretudo daqueles que se dizem cristãos.
Não, não me parece pertinente.