Um grupo de mais de 160 mil pessoas quer, como legado da Copa do Mundo no Brasil, um parque de conservação na caatinga do Nordeste para o tatu-bola – animal que, na figura do Fuleco, virou símbolo do Mundial, e está na lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
O biólogo Felipe Melo, professor da Universidade Federal de Pernambuco, abriu abaixo-assinado para receber apoio da população para o pedido de criação de um parque nacional na Caatinga, dedicado à preservação do Tolypeutes tricinctus, o tatu-bola.
Em menos de um mês, o movimento conseguiu mais de 160 mil assinaturas, entregues na quarta-feira (2) ao diretor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Sérgio Brant.
A Caatinga é um ecossistema que só existe no Brasil, e é o mais desprotegido de todo o país.