A Escola de Música Estevam Moura representa o ressurgimento da Filarmônica 25 de Março, um dos marcos da cultura feirense e que há alguns anos não se apresenta – mas não está extinta.
Todos os alunos da escola, sem exceção, tiveram os primeiros contatos com os instrumentos que tentam dominar há pouco mais de dois meses. A grande maioria é matriculada na Escola Municipal Elisabeth Johnson.
Nesta quinta-feira, 7, eles fizeram a primeira apresentação pública para uma platéia formada por convidados e entusiastas no Teatro do Centro Comunitário Ederval Falcão, nas Baraúnas.
A primeira apresentação pra valer está marcada para novembro, na abertura do V Festival de Filarmônica.
“Estamos renascendo para sermos protagonistas”, afirmou Toni Neves, integrante da Filarmônica da UFBA e regente da Sociedade Filarmônica 25 de Março.
Estêvão Moura nasceu em Santo Estevão, mas veio morar em Feira de Santana aos 18 anos. Chegou a fundar uma escola de música na cidade em parceria com a Georgina Erismann e outros músicos locais. Estevam Moura compôs vários dobrados, que passados mais de 60 anos da sua morte, ainda são lembrados e tocados país afora.
Foto: Letícia Sampaio