“Olá Janio Rego. Parece que sua postagem cotando o que falei em relação ao paradoxo crescimento vs. desenvolvimento planejado deu o que falar.
Reafirmo o que disse, pois é o que penso como cidadão, não só para Feira de Santana, mas para a realidade das cidades brasileiras.
Estas cresceram com o êxodo rural, carentes de infraestrutura, saneamento básico, transporte público decente, moradias precárias e favelas.
As cidades hoje estão mais complexas e seus problemas também. Por isso, soluções pontuais, isoladas, não resolvem, só fazem um paliativo, depois o problema volta pior.
Gestores públicos, na atual realidade, tem que ter visão sistêmica, estruturante, de longo prazo e preparar as cidades não mais para a realidade de hoje, mas para a realidade futura. E com um detalhe, tem que ouvir as contribuições dos cidadãos e da sociedade.
E eu não sou adepto da ideia de que só quem nasce em Feira saberia, em tese, o que fazer para governá-la melhor. Talvez, um aspecto positivo de um forasteiro, um outsider, como gestor de uma cidade, é o desapego aos círculos de amizade, coisa que facilitaria o exercício da impessoalidade no serviço público.
Em relação ao comentário de Batista Cruz, sim, terei um tempo para responder as indagações que coloquei para a cidade, no contexto da UEFS. E seguiremos por esse caminho. Construir um Plano Diretor para o campus da UEFS, e agora que ela caminha para os 40 anos, prepará-la para os 50.”
Evandro NascimentoSilva/Universidade Estadual de Feira de Santana