A moça faz um turbante muito incrementado na cabeça de Márcio Punk, sentado na porta do bar de Clércia e sua cachorrinha Pirigite (piriguete+brigite). Punk é o idealizador disso tudo que está acontecendo no Beco da Energia.
De uns dias pra cá o Beco mudou. As paredes ganharam vida, cores, e novos e diferentes personagens pisam o chão de paralelepípedos do Beco.
Ali perto, duas grafiteiras pintam uma geladeira usada que servirá de estante e lá na esquina do Beco (sim, esse Beco tem esquina), o escritor Bel Pires declama poemas de Aloysio de Azevedo para uma platéia onde estão também a poetisa Clarissa Macedo, o radialista Nei Silva, os grafiteiros Ivan, Kabça, Sid.
O bar de Claudia é meio point da galera da arte, do grafite, da pegada da produção do evento (produção sim,porque está crescendo e requer sempre mais organização), mas nesse domingo também teve palco na entrada(ou saída) pela Marechal (O Beco é chic, entra-se nele também por outro não menos famoso beco de Feira, o do Mocó), de maneira que ficou todo ocupado e os bares tiveram um bom movimento até a noite.